Investigação aponta que "novo cangaço" tinha armas fornecidas por CACs
Operação mira quadrilhas em SP e outros 3 estados; foram bloqueados e sequestrados R$ 4 milhões de bens das organizações criminosas
Primeiro Impacto
A Polícia Federal, junto com equipes de elite da Polícia Militar de São Paulo, deu início à operação Baal, visando quadrilhas do “novo cangaço”, que atuam em cidades do interior para roubar bancos e empresas de transporte de valores.
Foram cumpridos 13 mandados de prisão temporária e 24 de busca e apreensão em quatro estados. Em São Paulo, a operação na manhã de terça-feira (21) foi realizada na capital, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Piracicaba, Mairinque e Buri. Xique-Xique, na Bahia; Timon, no Maranhão; e Corrente, no Piauí, também tiveram agentes envolvidos.
Com as investigações, a polícia bloqueou contas e sequestrou bens dos criminosos, com limite de até R$ 4 milhões.
O planejamento da operação teve início após a tentativa de roubo a uma base de valores registrada em Confresa (MT), em abril de 2023. Criminosos foram presos e mortos em confronto com a polícia. Um dos envolvidos morava em São Paulo e fazia parte de uma organização criminosa.
Essa ação e outras semelhantes foram financiadas por integrantes da facção. A investigação também apontou que os principais fornecedores das armas de fogo e munições tinham registro de CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).