Flordelis tem pena reduzida ao ler nove livros e fazer cinco cursos na prisão
A ex-deputada e cantora gospel, condenada pela morte do ex-marido, já conseguiu abater 142 dias de pena
Primeiro Impacto
Condenada pelo assassinato do ex-marido, Anderson do Carmo, Flordelis teve redução da pena por ler e estudar na prisão. A ex-deputada e pastora foi condenada a 50 anos de prisão e conseguiu 7 meses e 8 dias a menos de pena.
Presa desde 2021 no Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro, Flordelis passa grande parte do tempo na cadeia estudando. Desde então, ela já conseguiu abater 142 dias da pena, sendo que foi condenada a mais de 2.190 dias.
Segundo o colunista Tácio Lorran, do portal Metrópoles, responsável por conseguir essas informações, ela já leu nove livros e fez cinco cursos, que vão desde teologia a automaquiagem.
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Crime
Flordelis foi condenada por arquitetar o assassinato de Anderson, que ocorreu dentro da casa do casal na madrugada do dia 16 de junho de 2019. Ele foi morto a tiros na garagem da residência em Niterói.
Em 2020, a ex-parlamentar foi denunciada pelo Ministério Público pela morte do marido e, em agosto de 2021, teve o mandato de deputada cassado. Logo após a perda do foro privilegiado, teve prisão preventiva decretada.
Foram 14 meses de investigação policial, dois anos de processo e seis dias de julgamento até a prisão da ex-deputada, em novembro de 2022. Ela foi considerada responsável pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e tentativa de homicídio duplamente qualificado. A pastora, que também era cantora de música gospel, foi condenada ainda por uso de documento falso e associação criminosa armada.
Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica do casal, também foi considerada culpada pelo júri, sendo condenada a 31 anos e quatro meses. Em 2021, outros dois filhos de Flordelis já tinham sido condenados: Flávio dos Santos Rodrigues, acusado de atirar no padrasto e condenado a 33 anos e dois meses de prisão; e Lucas Cézar dos Santos Souza, apontado como responsável por comprar a arma do crime e condenado a sete anos e meio.
Outros três citados no processo, os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira, além da neta Rayane dos Santos Oliveira, foram considerados inocentes nas acusações.