Rayssa Leal terá acompanhante do COB na vila olímpica, porém não será sua mãe; entenda
A jovem atleta havia solicitado a companhia de sua mãe, Lilian Mendes, mas o pedido não foi autorizado pelo comitê
Antonio Souza
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou, nesta terça-feira (23), que a skatista Rayssa Leal, de 16 anos, terá uma acompanhante na Vila Olímpica durante as Olimpíadas de Paris. A jovem atleta havia solicitado a companhia de sua mãe, Lilian Mendes, mas o pedido não foi autorizado pelo comitê.
De acordo com o comunicado oficial, Rayssa solicitou pessoalmente, ao chegar à Vila, que uma funcionária que atua nas operações da delegação fosse sua acompanhante. O COB atendeu ao pedido da atleta.
+ Olimpíadas de Paris: ginástica terá duelo eletrizante entre Rebeca Andrade e Simone Biles
Nas Olimpíadas de Tóquio em 2021, Rayssa teve sua mãe como acompanhante, pois na época tinha 13 anos. Atletas menores de 14 anos têm direito a uma credencial de chaperone (acompanhante) fornecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
Em nota, o COB afirmou que, por já ter 16 anos, Rayssa não tem mais direito a uma credencial de chaperone. Portanto, uma funcionária foi designada para acompanhá-la durante os jogos.
"O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que a medalhista olímpica no skate street, Rayssa Leal, solicitou pessoalmente, ao chegar à Vila Olímpica de Paris 2024, que uma colaboradora do COB que atua nas operações da delegação ficasse responsável por acompanhá-la durante a sua permanência na Vila. Por ser maior de 16 anos, diferentemente dos Jogos de Tóquio 2020, onde foi acompanhada pela mãe, Rayssa não tem permissão do Comitê Olímpico Internacional (COI) para ter uma credencial de chaperone (acompanhante)", informou o COB.
Rayssa Leal é uma das esperanças de medalha nas Olimpíadas de Paris. A jovem conquistou a medalha de prata nos Jogos de Tóquio e chega como uma das favoritas ao ouro.