Vulcão Rinjani: escalada de 3.726 metros onde brasileira morreu tem histórico de acidentes graves
Trecho exige esforço e já provocou 180 acidentes em cinco anos; oito mortes foram registradas
SBT News
A região do vulcão Rinjani, na Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins morreu após cair em uma trilha, registrou 180 acidentes nos últimos cinco anos. Oito pessoas morreram no período.
A trilha que leva até o vulcão na ilha de Lombok tem 2,6 quilômetros de extensão. A distância pode ser percorrida em dois, três ou até quatro dias. O cume do vulcão fica a 3.726 metros de altura.
+Governo brasileiro lamenta morte de jovem que caiu em trilha de vulcão na Indonésia
A escalada é considerada uma das mais difíceis do país. Na última sexta-feira (20) à noite, Juliana caiu do penhasco em um ponto próximo ao cume. Ela escorregou cerca de 300 metros no terreno íngreme. No segundo dia, ela foi vista por drones cerca de 500 metros abaixo da trilha.
Nesta terça-feira (24), quarto dia de buscas, o corpo da jovem de 26 anos foi encontrado há 1 km do local da queda. Para ser possível ter uma noção da distância percorrida, o morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, tem 710 metros de altura.
