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Violência contra crianças em guerras bate recorde em 2024, alerta ONU

Relatório revela que 22 mil crianças foram vítimas em conflitos; Gaza e Congo estão entre os locais mais perigosos

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Unicef/UN0202137/Rich
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Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta semana revela números alarmantes: 22.495 crianças sofreram violações graves em conflitos armados neste ano – o maior registro em quase 30 anos. Os dados mostram que 11.967 menores morreram ou ficaram mutilados, enquanto os demais foram vítimas de fome, estupros e recrutamento forçado por grupos armados.

Os números mostram que os conflitos estão ficando mais violentos para crianças, com sequestros, ataques a escolas e hospitais em alta. A ONU pede que países protejam os menores e respeitem as leis de guerra.

Os lugares mais perigosos

  • Gaza e territórios palestinos (conflito com Israel);
  • República Democrática do Congo e Somália (guerras civis);
  • Haiti (violência de gangues);
  • Moçambique.

O documento, intitulado "22.495 Gritos Assustadores", registrou 41.370 incidentes violentos contra crianças – um aumento de 25% em relação a 2023. Quase 8 mil ficaram sem ajuda humanitária e mais de 7 mil foram recrutadas e obrigadas a participar de combates.

A ONU destacou que 16.500 crianças conseguiram sair de grupos armados em 2024 e receberam apoio para recomeçar a vida. Desde 2005, 200 mil menores já foram libertados de guerras.

*Estagiário sob supervisão de Letícia Sorg

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