Site da USAID volta ao ar para anunciar fim da agência governamental
Ordem entra em vigor na sexta (7) e concede aos funcionários um prazo de 30 dias para retornar aos EUA; contratados "não essenciais" serão demitidos
SBT News
O site da USAID, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, voltou ao ar nesta quarta-feira (5) para anunciar o fim das missões e o retorno programado dos funcionários para o país.
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A ordem entra em vigor à meia-noite de sexta (7) e concede aos funcionários contratados diretamente pela agência no exterior um prazo de 30 dias para retornar aos Estados Unidos, a menos que sejam considerados essenciais. Os contratados que não forem classificados como essenciais também serão demitidos, segundo o comunicado. Leia na íntegra:
"Na sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025, às 23h59 (horário do leste dos EUA – EST), todos os funcionários contratados diretamente pela USAID serão colocados em licença administrativa globalmente, com exceção do pessoal designado para funções essenciais, liderança central e programas especialmente designados. O pessoal essencial que deverá continuar trabalhando será informado pela liderança da Agência até quinta-feira, 6 de fevereiro, às 15h00 (EST).
Para os funcionários da USAID atualmente lotados fora dos Estados Unidos, a Agência, em coordenação com as missões e o Departamento de Estado, está preparando um plano, em conformidade com todos os requisitos e leis aplicáveis, pelo qual providenciará e custeará a viagem de retorno aos Estados Unidos dentro de 30 dias e viabilizará a rescisão dos contratos PSC e ISC que não forem considerados essenciais. A Agência avaliará exceções caso a caso e poderá conceder prorrogações para o retorno com base em dificuldades pessoais ou familiares, preocupações com mobilidade ou segurança, entre outros motivos. Por exemplo, serão consideradas exceções relacionadas ao período letivo de dependentes, necessidades médicas pessoais ou familiares, gravidez e outras razões. Diretrizes adicionais sobre como solicitar uma exceção serão divulgadas em breve. Agradecemos pelo seu serviço."
A decisão da administração Trump encerra uma missão de seis décadas voltada para fortalecer a segurança americana por meio do combate à fome, do financiamento da educação e do esforço para erradicar epidemias. A agência é responsável por cerca de 40% de toda a ajuda humanitária no mundo.