Rússia e Ucrânia fazem trocas de prisioneiros após intensos ataques por drones
Ataque realizado nesta sexta-feira (4) deixou ao menos 23 feridos

Marcos Marinho
O presidente da Ucrânia, Zolodymyr Zelensky, anunciou, nesta sexta-feira (4), que tropas ucranianas voltaram para casa em uma nova troca de prisioneiros com a Rússia.
Em seu comunicado, Zelensky não especificou a quantidade de prisioneiros de guerra foram trocados, onde eles se encontram e nem a condição de saúde que os soldados ucranianos se encontravam.
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Em nota, o Ministério da Defesa da Rússia informou que o país também devolveu um grupo de militares ucranianos. A nota diz que as trocas são resultados dos acordos firmados em Istambul, cidade turca, no dia 2 de junho.
"Em 4 de julho, em conformidade com os acordos russo-ucranianos firmados em 2 de junho em Istambul, outro grupo de militares russos foi devolvido do território controlado pelo regime de Kiev. Em troca, um grupo de prisioneiros de guerra das Forças Armadas Ucranianas foi transferido", informou o departamento militar russo.
De acordo com a Tass, principal agência de notícias russas, o Ministério da Defesa do Kremlin especificou que os militares russos estão na Bielorrússia, recebendo assistência médica e, em seguida, serão transportados para a Rússia para tratamento e reabilitação.
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Ataque com drones
A troca ocorre horas depois de um ataque russo a Kiev, capital ucraniana. Pelas redes sociais, o presidente Volodymyr Zelensky informou que foram disparados 550 drones e 11 mísseis balísticos contra o país — marcando um novo recorde de bombardeio desde o início da guerra.
O ataque feriu pelo menos 23 pessoas e causou danos severos em vários bairros da capital. Explosões iluminaram o céu noturno e ecoaram pela cidade, enquanto sirenes de ataque aéreo soavam.