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Rússia ataca cidade próxima à Polônia e eleva alerta na OTAN; Zelensky cobra aliados

Bombardeios atingiram a cidade de Lviv, próxima à fronteira polonesa; Zelensky cobra reação dos aliados ocidentais após avanço das forças russas

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A Rússia realizou um novo ataque em massa contra a Ucrânia nesta segunda-feira (6). Um dos principais alvos foi a cidade de Lviv, localizada a cerca de 70 quilômetros da fronteira com a Polônia, o que levou o país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a colocar suas forças aéreas em alerta máximo.

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Diferente do que ocorreu no fim de semana anterior, Kiev, a capital ucraniana, não esteve entre os principais alvos, embora os alertas antiaéreos também tenham sido acionados.

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O ataque, descrito como um dos maiores desde o início da guerra, reforça as limitações do sistema de defesa ucraniano diante das ondas de mísseis e drones russos lançadas simultaneamente.

Zelensky critica aliados e cobra reação

O presidente Volodymyr Zelensky voltou a criticar publicamente os países ocidentais por, segundo ele, não reagirem à altura dos ataques russos.

“Putin está zombando do silêncio e da falta de resposta do Ocidente”, declarou o líder ucraniano.

Durante encontro com o primeiro-ministro da Holanda, Zelensky afirmou que empresas europeias continuam fornecendo componentes usados na fabricação de drones e mísseis russos, o que, segundo ele, sustenta a ofensiva contra a Ucrânia.

Polônia mobiliza forças após ataque próximo à fronteira

Durante os bombardeios da madrugada de domingo, a Polônia mobilizou caças e unidades de defesa aérea após a aproximação de drones russos. O governo polonês acusa Moscou de violar seu espaço aéreo — uma denúncia que tem sido repetida por outros países europeus.

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O chanceler alemão, Friederich Merz, também apoiou as acusações contra o Kremlin, enquanto aeroportos de Copenhague, Oslo e Munique precisaram ser fechados nas últimas semanas por causa da presença de aeronaves não identificadas.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou qualquer envolvimento russo e reagiu:

“Há muitos políticos na Europa inclinados a culpar a Rússia por tudo”, afirmou.

O episódio reacende o alerta em toda a Europa Oriental, onde o medo de que os ataques cruzem fronteiras aumenta a cada ofensiva. A proximidade dos bombardeios com o território da OTAN eleva o risco de um incidente diplomático de grandes proporções, especialmente se novas violações aéreas forem confirmadas.

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