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Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, diz que deixará cargo e não concorrerá nas eleições

Kishida foi eleito, em 2021. Decisão deixa em aberto o futuro do governo japonês

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Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão, durante fala à imprensa, em julho | Reprodução/Instagram
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O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, em uma decisão surpreendente, nesta quarta-feira (14), anunciou que não concorrerá na próxima eleição para a liderança do partido. Ele abre caminho para uma nova gestão a partir de setembro, quando ocorrerão novas eleições da sigla.

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Kishida foi eleito presidente pelo Partido Liberal Democrata (LDP), em 2021. Ele enfrenta um escândalo de corrupção que envolve cerca de 80 pessoas, sendo legisladores e assessores do LDP. Com isso, a popularidade do governo ficou abaixo de 20%.

Nas palavras do ministro, a decisão procura recuperar a confiança pública na política.

"Precisamos mostrar claramente um LDP renascido. Para mostrar um LDP em mudança, o primeiro passo mais óbvio é eu me retirar.", disse Kishida, em uma coletiva de imprensa.

O vencedor do novo pleito substituirá Kishida como presidente do partido e será endossado como o novo primeiro-ministro em uma votação parlamentar.

Nas eleições locais, no início do ano, o LDP perdeu expressividade e se deparou com a necessidade de um novo rosto antes da eleição geral. Nomes como o do secretário-geral do partido, Toshimitsu Motegi, o ministro digital, Taro Kono, a ministra da Segurança Econômica, Sanae Takaichi e a ministra das Relações Exteriores, Yoko Kamikawa, estão entre os cotados para o executivo.

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