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Justiça dos EUA investiga morte de detento espancado por policiais em Nova York

Caso reacende debate sobre violência policial, especialmente contra negros; caso aconteceu no dia 9 de dezembro, mas só foi divulgado neste sábado (28)

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Imagens de câmera corporal da polícia mostram detento ainda vivo sendo espancado | Reprodução
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A Justiça dos Estados Unidos (EUA) abriu uma investigação sobre a morte de Robert Brooks, de 43 anos, espancado por policiais enquanto estava algemado dentro de um presídio em Nova York. O caso veio à tona após a divulgação de imagens gravadas por câmeras corporais, obrigatórias em muitos estados norte-americanos.

O vídeo, registrado no dia 9 de dezembro, mostra agentes agredindo o detento dentro da enfermaria do presídio. Um dos policiais aparece desferindo diversos socos enquanto outros seguram Brooks ou observam a cena. O homem, que cumpria 12 anos de prisão por agressão, morreu horas depois. A causa da morte foi apontada como asfixia.

A governadora de Nova York anunciou que 13 funcionários do presídio serão demitidos. Entre os envolvidos no caso, dois policiais já tinham histórico de denúncias de agressão contra outros detentos.

O episódio reacendeu o debate sobre violência policial, principalmente contra negros nos EUA. Brooks era afro-americano e sua morte remete a casos emblemáticos como o de George Floyd, em 2020, que desencadeou uma onda de protestos no país e no mundo.

O sistema prisional americano, frequentemente criticado por violações de direitos humanos, volta ao centro das atenções, com autoridades e defensores dos direitos civis pedindo mudanças para combater abusos e a brutalidade policial.

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