Jornalista Evan Gershkovich é solto em maior troca de prisioneiros entre Rússia e EUA
Além do correspondente do Wall Street Journal, o fuzileiro naval norte-americano Paul Whelan e outras 24 pessoas foram soltos
O jornalista norte-americano Evan Gershkovich foi solto nesta quinta-feira (1º) na maior troca de prisioneiros entre Rússia e Estados Unidos desde a Guerra Fria. Correspondente do jornal Wall Street Journal, ele foi condenado a 16 anos de prisão por espionagem em um julgamento a portas fechadas no mês passado.
O fuzileiro naval Paul Whelan, detido desde 2020 por Moscou, também fez parte do acordo classificado como um "feito de diplomacia" pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Em declaração, ele informou que ao todo, foi negociado a libertação de 16 pessoas da Rússia — incluindo cinco alemães e sete cidadãos russos que eram prisioneiros políticos no país.
"Alguns desses homens e mulheres foram injustamente mantidos por anos. Todos suportaram sofrimento e incerteza inimagináveis. Hoje, sua agonia acabou", afirmou Biden.
"Sou grato aos nossos Aliados que nos apoiaram durante as negociações difíceis e complexas para atingir esse resultado — incluindo Alemanha, Polônia, Eslovênia, Noruega e Turquia.", completou.
Segundo a agência Associated Press, a troca foi realizada na Turquia e envolveu sete países, com 10 prisioneiros russos soltos pelos Estados Unidos.
Outros casos
Em 2022, a estrela da WBNA Brittney Griner ficou dez meses detida na Rússia pelos crimes de porte de drogas e contrabando, após ser flagrada com óleo de cannabis na bagagem. Ela chegou a ser condenada a nove anos de prisão, mas foi liberta em uma troca de prisioneiros de alto nível entre os Estados Unidos e Moscou.
* Com informações da Associated Press