Jamaica decreta estado de calamidade pública após passagem do furacão Melissa

O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, declarou estado de calamidade pública nesta terça-feira (29), após a passagem do furacão Melissa pelo país.

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A medida, segundo o governo, tem como objetivo conter a especulação de preços de produtos essenciais e garantir o acesso da população a bens essenciais.

“Devemos continuar a manter a estabilidade de forma proativa, proteger os consumidores e impedir qualquer exploração em um momento em que os cidadãos estão buscando alimentos, água e suprimentos”, afirmou Holness em comunicado publicado no Facebook.

As autoridades jamaicanas informaram que a infraestrutura do país foi “severamente comprometida” após a passagem do furacão, considerado o mais forte a atingir diretamente a ilha caribenha, que tem cerca de 2,8 milhões de habitantes.

Entre os danos registrados, o Hospital Black River, localizado a cerca de 20 km ao sudeste do ponto de impacto, teve um dos blocos gravemente danificado. Outras unidades de saúde e escolas também foram atingidas. Mais de 500 mil pessoas seguem sem energia elétrica.

O furacão Melissa tocou o solo jamaicano nas proximidades da cidade de New Hope, a 62 km ao sul de Montego Bay, com ventos de 295 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

A velocidade supera o mínimo exigido para a categoria 5, a mais alta da escala Saffir-Simpson. Após devastar a Jamaica, o furacão atingiu o leste de Cuba nesta quarta-feira (30), já rebaixado para categoria 3, com ventos de até 195 km/h.

O NHC classificou o fenômeno como “extremamente perigoso” e informou que Melissa chegou à província de Santiago de Cuba, perto da localidade de Chivirico.

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