Israel "provavelmente" matou ativista dos EUA na Cisjordânia, afirmam autoridades
Aysenur Ezgi Eygi foi morta com um tiro na cabeça durante um protesto na última sexta-feira (6)
Militares de Israel afirmaram, nesta terça-feira (10), que a ativista norte-americana, de 26 anos, morta na última sexta-feira (6) foi "provavelmente" assassinada por soldados israelenses com um tiro "indireto e não intencional". Aysenur Ezgi Eygi morreu após ser alvejada na cabeça durante um protesto na Cisjordânia.
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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, condenou o tiro que matou a ativista e disse que essas ações "não são aceitáveis".
"Ninguém deveria levar um tiro e ser morto por participar de um protesto. [...] As forças de segurança israelenses precisam fazer mudanças fundamentais na forma que elas operam na Cisjordânia", afirmou Blinken.
Israel disse que uma investigação criminal foi instaurada para apurar a morte da ativista contrária aos assentamentos no território palestino.
Em nota, a família de Aysenur afirmou: "Estamos profundamente ofendidos pela sugestão de que a morte dela por um atirador treinado foi de alguma forma não intencional".