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Israel bombardeia único hospital do câncer da Faixa de Gaza

A Turquia, que ajudou a financiar e construir o hospital, acusou Israel de deliberadamente "tornar Gaza inabitável e deslocar à força o povo palestino"

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As forças israelenses intensificaram suas operações na Faixa de Gaza na sexta-feira (21), destruindo o único hospital especializado em tratamento de câncer no território. O ataque ocorre em meio a ameaças de líderes israelenses de anexação de parte da região.

O hospital, localizado no Corredor de Netzarim, foi atingido após Israel retomar o controle da área, que foi criada por Tel Aviv durante a guerra e permaneceu sob domínio militar israelense por grande parte do conflito. O corredor divide a Faixa de Gaza em duas partes e sua retomada aconteceu poucos dias após Israel romper o acordo de cessar-fogo com o Hamas.

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O Exército israelense justificou a ação, alegando que militantes do Hamas operavam a partir do hospital, conhecido como Hospital da Amizade Turco-Palestina, que estava inacessível para médicos e pacientes durante o conflito. No entanto, a Turquia, que ajudou a financiar e construir o hospital, acusou Israel de utilizá-lo como base militar em determinado momento.

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O chefe do departamento de oncologia do hospital, Dr. Zaki Al-Zaqzouq, relatou que uma equipe médica visitou a unidade durante o cessar-fogo e constatou que, apesar de alguns danos, parte das instalações ainda estavam em condições de uso.

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“Não consigo entender o que poderia ser ganho ao bombardear um hospital que servia como um elo vital para tantos pacientes”, afirmou Al-Zaqzouq em um comunicado divulgado pela organização Médicos pela Palestina.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia condenou a destruição da unidade de saúde e acusou Israel de deliberadamente "tornar Gaza inabitável e deslocar à força o povo palestino".

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