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Israel anuncia ter recuperado corpos de seis reféns na Faixa de Gaza

Netanyahu responsabilizou o Hamas pelas mortes, enquanto grupo extremista disse que elas poderiam ser evitadas se Israel aceitasse cessar-fogo

Israel anuncia ter recuperado corpos de seis reféns na Faixa de Gaza
Reféns mortos pelo Hamas durante a guerra | Reprodução/AP News
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O exército de Israel anunciou, neste domingo (1), que recuperou os corpos de seis reféns na Faixa de Gaza. Os corpos foram encontrados em um túnel na cidade de Rafah, no sul de Gaza.

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Entre eles estão Hersh Goldberg-Polin, um jovem israelense-americano de 23 anos. Ele se tornou um dos reféns mais conhecidos mantidos pelo Hamas, com seus pais fazendo campanha internacional por sua libertação. Além dele, Ori Danino, Eden Yerushalmi, Almog Sarusi, Alexander Lobanov, e Carmel Gat. Todos foram mortos pouco antes da chegada das forças israelenses.

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O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, alvo de críticas por sua incapacidade de garantir a libertação dos reféns em negociações com o Hamas, prometeu continuar a guerra até que o Hamas seja destruído e diz que pressão militar é necessária para trazer os reféns de volta.

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Netanyahu ainda responsabilizou o Hamas pelas mortes e pelas negociações estagnadas, enquanto o grupo extremista afirmou que os reféns ainda estariam vivos se Israel tivesse aceitado uma proposta de cessar-fogo apoiada pelos EUA em julho.

Tensões internas no governo israelense

O premiê israelense se envolveu em uma acalorada discussão com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, durante uma reunião do Gabinete de segurança na última quinta-feira (29). Gallant acusou Netanyahu de priorizar o controle de um corredor estratégico ao longo da fronteira Gaza-Egito em detrimento das vidas dos reféns. Esse corredor se tornou um ponto crítico nas negociações em andamento.

A discordância reflete as tensões internas no governo israelense sobre como equilibrar objetivos militares com a necessidade de garantir a segurança e a vida dos cidadãos israelenses ainda em cativeiro.

A situação elevou a pressão sobre o governo israelense, com famílias de reféns exigindo um cessar-fogo e a libertação dos prisioneiros restantes. A guerra, desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, continua a gerar devastação em Gaza e críticas internacionais.

A resposta militar israelense já causou a morte de 40.602 pessoas em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde da Faixa Gaza, que é controlado pelo grupo extremista desde 2007.

*Com informações da Associated Press

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