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Grupo armado invade escola na Nigéria, mata vice-diretor e sequestra 25 alunas

Agressores se envolveram em troca de tiros, mas conseguiram fugir; polícia mobilizou força-tática para encontrar vítimas

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Polícia da Nigéria | Unsplash
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Um grupo de homens armados invadiu uma escola feminina no estado de Kebbi, no noroeste da Nigéria, na madrugada de segunda-feira (17). No local, os agressores mataram o vice-diretor Hassan Yakubu Makuku, que tentou resistir ao ataque, e sequestraram 25 alunas. Um segurança da unidade também foi baleado, mas sobreviveu.

Segundo a Força Policial da Nigéria, os homens invadiram a Escola Secundária Feminina Abrangente do Governo por volta das 4h da madrugada. Armados com rifles e usando coordenadas táticas, parte dos homens se envolveu em uma troca de tiros com a equipe de segurança da unidade, enquanto outros aproveitaram para sequestrar as estudantes.

“Infelizmente, [quando chegamos no local], os suspeitos já haviam escalado o muro da escola e sequestrado 25 estudantes de seu alojamento para um destino desconhecido”, disse a polícia, em comunicado.

Uma força-tarefa foi mobilizada para encontrar as alunas, composta por unidades táticas, soldados e vigilantes locais. Eles foram designados para vasculhar possíveis rotas de fuga do grupo, bem como a floresta próxima à escola. À população, o Comissário de Polícia do Comando do Estado de Kebbi, Bello Sani, reiterou a “determinação inabalável” das unidades de “proteger a vida das meninas”.

Este é o segundo sequestro em massa em uma escola de Kebbi nos últimos quatro anos. Em junho de 2021, homens invadiram uma outra unidade escolar e levaram mais de 100 estudantes e funcionários. Todos foram liberados em grupos ao longo de dois anos, após os pais pagarem o resgate.

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Há anos, o noroeste da Nigéria é alvo da atividade de grupos criminosos que atacam, saqueiam e sequestram a população. Um dos maiores crimes na região ocorreu em 2014, quando o grupo militante islamista Boko Haram levou 270 alunas de uma escola de Chibok. Algumas meninas foram libertadas, enquanto outras conseguiram escapar ao longo dos anos. Até hoje, no entanto, quase 100 alunas capturadas seguem desaparecidas.

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