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Hamas acusa Israel de matar 20 pessoas em fila por ajuda humanitária

Episódio aumenta a pressão para que Israel chegue a um acordo de cessar-fogo

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O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que Israel matou 20 pessoas que estavam numa fila, à espera de ajuda humanitária.

O episódio aumenta a pressão para que Tel Aviv chegue a um acordo de cessar-fogo. Em menos de quatro meses, a guerra contra o grupo extremista já matou mais de 25 mil palestinos.

O Exército de Israel divulgou imagens dos soldados em Khan Younis, e afirma que os alvos são apenas os integrantes do Hamas, mas imagens mostram o momento em que civis que carregavam um lenço branco foram alvejados. Um deles morreu no local.

"Nós estávamos esperando pelos caminhões com comida, quando os tanques chegaram e jogaram granadas", relata um homem ferido.

Os ataques israelenses acontecem no momento em que os rebeldes Houthis, do Iêmen, atacam navios americanos e de outros países no Mar Vermelho em protesto aos bombardeios ao território palestino. Os Estados Unidos continuam a responder militarmente. Segundo a Casa Branca, novos alvos dos rebeldes foram atingidos e os contra-ataques vão seguir.

Enquanto isso, em Israel, cresce a pressão contra Netanyahu. Parentes dos mais de 100 reféns levados pelo Hamas protestam.

Nas últimas horas, um áudio do primeiro-ministro vazou. Netanyahu critica o Catar, que participa dos esforços para mediar a libertação dos reféns junto ao Hamas, dizendo que o país árabe é problemático. Doha classificou a fala como "irresponsável", e afirmou que o premiê israelense só pensa na própria carreira política. O gabinete de Netanyahu não comentou o caso.

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