Guardas ucranianos são presos acusados de planejar assassinato de Zelensky
Oficiais foram acusados de vazar informações confidenciais a agentes russos
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) desmantelou, na terça-feira (7), uma rede russa que planejava o assassinato do presidente Volodymyr Zelensky. Entre os planejadores estavam dois coronéis do Departamento da Guarda Estatal, responsável por proteger as autoridades de Kiev, que vazaram informações confidenciais à Rússia.
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“O inimigo estava desenvolvendo ativamente planos para eliminar o presidente Volodymyr Zelensky. Uma das tarefas da rede de agentes do FSB [Serviço de Segurança da Rússia] era encontrar executores entre os militares próximos à segurança do presidente que pudessem fazer o chefe de Estado refém e depois matá-lo”, afirmou o SBU.
Além de Zelensky, o serviço de segurança informou que os agentes planejavam a morte de outras autoridades ucranianas de alto escalão. Entre os nomes estavam o chefe do Serviço de Segurança, Vasyl Maliuk, e o chefe da Diretoria Principal de Inteligência, Kyrylo Budanov – que seria executado antes da Páscoa Ortodoxa, comemorada no último dia 5.
“O plano do inimigo era o seguinte: primeiro, o agente recrutado deveria observar o movimento de uma pessoa sob guarda e passar informações ao inimigo. Conforme as coordenadas da casa onde o oficial deveria estar, estava planejado lançar um ataque com mísseis. Em seguida, eles iriam atacar as pessoas que permaneciam no local com um drone. Depois disso, os russos planejavam lançar outro míssil no local”, disse o SBU.
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Esta não é a primeira vez que a inteligência ucraniana diz desmantelar um plano russo para assassinar Zelensky. Em meados de abril, um homem, identificado como Pawel K, foi detido na Polônia por suspeita de colaborar com agentes russos. Ele foi acusado com base no artigo 130 do Código Penal polonês, relacionado ao crime de espionagem.