Flórida abre investigação própria para apurar suposta tentativa de assassinato contra Trump
Ex-presidente foi alvo de tiros enquanto jogava golfe em um de seus campos no estado
O governador da Flórida (EUA), Ron DeSantis, informou que o estado irá conduzir uma investigação própria sobre o suposto atentado contra o ex-presidente e candidato à Presidência Donald Trump. O republicano foi alvo de tiros no domingo (15), enquanto jogava uma partida de golfe em um de seus campos, em West Palm Beach.
“As pessoas merecem a verdade sobre o suposto assassino e como ele conseguiu chegar a 500 metros do atual candidato do Partido Republicano", disse DeSantis.
A declaração do governador – figura-chave entre os republicanos – aconteceu após o Federal Bureau of Investigation (FBI) abrir uma investigação sobre o caso. Até o momento, os agentes compartilharam que prenderam um suspeito, identificado como Ryan Wesley Routh, e apreenderam um rifle AK-47, uma mochila e uma câmera Go-Pro.
Ric Bradshaw, xerife do condado de Palm Beach, disse que o atirador estava escondido em um arbusto a cerca de 400 a 500 metros de distância de Trump. Ele disparou vários tiros contra o ex-presidente, antes de ser alvejado por disparos do Serviço de Segurança. Apesar de tentar fugir, os agentes conseguiram localizar o suspeito e prendê-lo.
Pelas redes sociais, Trump garantiu aos apoiadores que estava "seguro e bem", enfatizando que "nada o pararia" na campanha presidencial. "Houve tiros nas minhas proximidades, mas antes que os rumores comecem a sair do controle, eu queria que vocês ouvissem isso primeiro: estou seguro e bem!”, escreveu o republicano.
O presidente norte-americano Joe Biden lamentou o ocorrido, dizendo que “não há lugar para violência política no país”. Ele informou que orientou a administração para continuar garantindo que o Serviço Secreto tenha todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para garantir a segurança de Trump.
Atentado em julho
Esta é a segunda vez que Trump é alvo de tiros. Em de julho, o republicano discursava em um comício na Pensilvânia quando foi atingido por um disparo. O tiro pegou de raspão na orelha do candidato, que foi escoltado por agentes de segurança logo em seguida.
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O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto após os disparos. Ele estava posicionado no telhado de um prédio nas redondezas do comício, a cerca de 150 metros do palco onde Trump discursava. Um fuzil AR-15 foi recuperado junto ao corpo do agressor. A polícia segue investigando a motivação do crime.