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Estados Unidos e Brasil discutem não-proliferação de armas nucleares

Delegações dos dois países se reuniram em Washington e um dos focos foi a revisão do tratado sobre arsenais químicos, biológicos e nucleares

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EUA e Brasil tiveram reunião para discutir desarmamento e não-proliferação de armas nucleares. | SBT News
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A não-proliferação de armas químicas, biológicas e nucleares esteve em discussão na capital americana entre representantes norte-americanos e brasileiros. A reunião realizada entre as delegações na segunda-feira (12) debateu, inclusive, o controle de armas por Rússia e China dentro do ciclo de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), segundo o porta-voz adjunto do Departamento de Estado Tommy Pigott ao SBT.

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A delegação americana foi co-liderada pelo secretário adjunto para Segurança Internacional e Não-proliferação e também pelo secretário adjunto em exercício para o Controle de armas, dissuasão e estabilidade. A delegação brasileira foi chefiada pelo diretor do Departamento de Assuntos Estratégicos, de Defesa e Desarmamento do Ministério de Relações Exteriores do Brasil.

Os representantes brasileiros e norte-americanos também discutiram, segundo comunicado, os desafios das armas biológicas e químicas. Segundo a diplomacia americana, “os Estados Unidos permanecem firmes no compromisso de preservar e fortalecer o regime de não-proliferação nuclear para gerações futuras”.

O Tratado de Não-Proliferação nuclear

Assinado em Londres, Moscou e Washington em julho de 1968, o tratado tem hoje 189 países signatários. Entre eles o Brasil, que entrou no grupo em 1998 por decisão do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

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Todas as nações signatárias não detentoras de armas nucleares concordaram em não adquirir ou desenvolver esse tipo de armamento. Pesquisas sobre o assunto são, segundo o tratado, autorizadas desde que sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica, com sede na Áustria.

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