Publicidade
Mundo

Enquanto o Sul do Brasil enfrenta os efeitos da chuva, outras partes do mundo sofrem com a seca

No México, por exemplo, mais de 22 milhões de pessoas podem ficar sem água nas próximas semanas

Imagem da noticia Enquanto o Sul do Brasil enfrenta os efeitos da chuva, outras partes do mundo sofrem com a seca
País registrou aumento da seca entre junho e julho | Reprodução
Publicidade

Enquanto o sul do Brasil enfrenta os efeitos da chuva em excesso, outras partes do mundo sofrem com a estiagem. O calor fora de época que atinge boa parte do hemisfério norte está provocando seca, apagões e mortes no México. Mais de 22 milhões de pessoas podem ficar sem água nas próximas semanas.

No país que faz fronteira com os Estados Unidos, é primavera, mas parece verão. Em quase metade dos estados a temperatura média ultrapassa os 40ºC.

E o fogo já consome as áreas verdes. Dois milhões de hectares de floresta foram queimados nos últimos anos no México, segundo dados do governo. O fogo consumiu uma área correspondente a 16 vezes o tamanho do país.

A onda de calor fora do normal provocou sete mortes no ultimo mês, segundo o governo mexicano. Mas outros casos estão sendo investigados. O país também vem sofrendo com apagões em razão da sobrecarga no sistema de energia.

Um problema semelhante é enfrentado pela Costa Rica, que desde o começo do mês passa por racionamento de energia para lidar com a seca dos reservatórios. A onda de calor extremo afeta todo o hemisfério norte.

Nos Estados Unidos, as autoridades de alguns estados já alertam a população para a onda de calor extremo que vai chegar. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país também disponibilizou um mapa, em tempo real, para que as pessoas consultem quando uma temperatura é considerada arriscada para a saúde.

Na Europa, a situação não é diferente.

"A Europa está aquecendo no dobro da proporção da média mundial", diz a diretora da Lancet Countdown no Reino Unido.

E a preocupação aumenta com a proximidade do verão, que, no Hemisfério Norte, começa no mês que vem. Um estudo publicado pela revista Nature, essa semana, afirma que a estação, em 2023, foi a mais quente dos últimos 2 mil anos. E 2024 tem todos os fatores para quebrar este recorde.

Publicidade

Assuntos relacionados

Mundo
clima
México
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade