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Venezuelanos exilados na Colômbia sofrem atentado a tiros; oposição acusa Maduro

Vítimas são Yendri Velásquez, defensor de direitos humanos e ativista LGBTIQIA+, e Luis Peche Arteaga, analista político

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O defensor de direitos humanos Yendri Velásquez, ativista LGBTIQIA+, e o analista político Luis Peche Arteaga | Fotos: Reprodução/X
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Dois venezuelanos que vivem exilados na Colômbia sofreram um atentado a tiros na tarde desta segunda-feira (13), em Bogotá. O estado de saúde de ambos é "estável". As informações são do jornal colombiano El Tiempo.

Segundo a Defensoria do Povo, as vítimas são Yendri Velásquez, defensor de direitos humanos e ativista LGBTIQIA+, e Luis Peche Arteaga, analista político. De acordo com informações preliminares, os dois estavam saindo de casa, no bairro de Cedritos, quando foram baleados em público. Eles foram levados ao hospital e, apesar de estarem com quadro de saúde "estável", Velásquez deve passar por cirurgia.

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No X (antigo Twitter), a vencedora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, condenou o atentado e atribuiu o ataque à "ditadura de Nicolás Maduro". O líder da oposição, Edmundo González, repudiou o que chamou de "violência transnacional" que "alcançou no exílio" os ativistas.

A Defensoria do Povo também condenou o atentado e destacou que Velásquez é solicitante de asilo na Colômbia. Ele teria recorrido à Ouvidoria em busca de assistência para processar seu pedido de proteção internacional "depois de ter que fugir de seu país de origem devido à perseguição decorrente de seu trabalho de defesa dos direitos humanos".

"O povo venezuelano merece viver em paz e democracia. Enquanto estiverem em território colombiano, migrantes e refugiados devem contar com o apoio e a orientação das autoridades para garantir seus direitos", acrescentou o órgão.

A Defensoria do Povo solicitou à Procuradoria-Geral da República que "realize uma investigação rápida e completa para esclarecer os fatos e adotar medidas protetivas urgentes para as vítimas". Velásquez e Peche vivem na Colômbia desde setembro de 2024 e, segundo a polícia, não haviam sofrido nenhuma ameaça no país até então.

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