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79 anos de Hiroshima e Nagasaki: relembre as explosões que deram fim à Segunda Guerra Mundial

Os dias 6 e 9 de agosto marcam o aniversário dos lançamentos de duas bombas pelos Aliados, liderados pelos Estados Unidos, no território japonês

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As bombas atômicas no Japão marcaram o fim da Segunda Guerra Mundial. SPexels
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As bombas atômicas foram usadas pela primeira vez na história da humanidade há 79 anos. No dia 6 de agosto de 1945, a cidade de Hiroshima, no Japão, foi totalmente destruída pela chamada "Little Boy", uma arma nuclear lançada pelos norte-americanos e que matou, imediatamente, cerca de 80 mil pessoas. Com os efeitos da radiação que ficaram na região, esse número aumentou para cerca de 140 mil, segundo o historiador Odir Fontoura.

O país asiático não se rendeu, e uma ameaça ainda maior veio três dias depois. Em 9 de agosto, os Estados Unidos lançaram na cidade de Nagasaki a bomba "Fat Man", mais complexa e potente.

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Esses acontecimentos marcaram o fim da Segunda Guerra Mundial, que deixou milhares de mortos ao longo de seus seis anos de duração.

Para entender o bombardeio do Japão, é preciso ter em mente que, em 1941, o país asiático atacou Pearl Harbor, uma base militar em uma ilha do Havaí, no meio do Pacífico, e que pertence aos Estados Unidos. Esse foi um dos motivos para que o país norte-americano entrasse na guerra e quisesse se vingar do Japão. Além disso, era uma oportunidade que os Estados Unidos tinham para mostrar ao resto do mundo (sobretudo para a União Soviética) o seu poder.

Foi então que, com três dias de diferença, o país lançou duas bombas atômicas no Japão. A segunda, a "Fat Man", era mais potente, mas ela resultou em menos mortes em Nagasaki: foram mais ou menos 40 mil pessoas na hora. E isso aconteceu, entre outras razões, porque em Hiroshima a bomba explodiu no ar e alcançou uma distância maior. A cidade também era mais plana e tinha mais gente.

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Já a de Nagasaki explodiu muito próxima ao chão e em uma região montanhosa, não tão densamente povoada. Os danos dessas explosões repercutiram por décadas em razão da radiação que ficou no ar, prejudicando a população japonesa a curto e longo prazo.

No dia 15 de agosto, o imperador japonês Hirohito anunciou a rendição do país asiático, e, em 2 de setembro, foi assinado o documento que marca o fim da Segunda Guerra. De acordo com Fontoura, o acontecimento foi tão traumático que nenhum outro país se atreveu a usar bombas atômicas em um conflito armado e, até hoje, os lançamentos servem como ponto de partida para pensarmos sobre os crimes de guerra, as violências e as ameaças nucleares que rondam o mundo.

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