Chile tem mais um plebiscito para decidir sobre nova Constituição
Em setembro de 2022, chilenos votaram contra nova Carta Magna escrita pela esquerda; texto que vai a voto neste domingo (17.dez) foi redigido pela direita
Raphael Felice
O Chile vai às urnas neste domingo (17.dez) para mais uma tentativa de aprovar uma nova Constituição. A Carta Magna em vigor no país é de 1980, feita durante a ditadura de Augusto Pinochet.
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Em setembro do ano passado, 62% dos eleitores chilenos rejeitaram uma proposta da nova Constituição. A redação garantia uma série de benefícios sociais, paridade de gênero, direitos de indígenas e ambientais.
Com o insucesso da esquerda, desta vez, a Carta Magna foi redigida por uma Assembleia Constituinte dominada pela direita. A maior representação do grupo é do Partido Republicano, considerado de extrema-direita e fundado pelo ex-candidato à presidência José Antonio Kas.
A nova redação foca em direitos de propriedade privada e regras rígidas sobre imigração e aborto.
Como será a votação
O voto neste plebiscito é obrigatório para todos os chilenos aptos a votar. Os cidadãos devem se encaminhar aos respectivos locais de votação, onde receberão uma cédula com a pergunta: "Você é a favor ou contra o texto da nova Constituição?". Eles devem marcar "a favor" ou "contra". Se forem marcadas duas alternativas ou nenhuma, o voto é considerado nulo.
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