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Países pressionam Israel e Hamas por acordo permanente de cessar-fogo em Gaza

Trégua temporária está programada para acabar nesta 4ª feira (29.nov); Catar, EUA e Egito mediam negociações

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Unicef
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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed bin Mohammed Al Ansari, afirmou que a comunidade internacional está pressionando Israel e o grupo extremista Hamas a chegar a um acordo permanente de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Na última semana, as partes concordaram em estender a trégua até esta 4ª feira (29.nov).

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Segundo o diplomata, as negociações estão sendo realizadas com apoio do Egito e dos Estados Unidos. Todos estão se baseando nas diretrizes do primeiro acordo entre Israel e Hamas, que incluiu a libertação de reféns e palestinos presos. Caso concordem em ampliar a trégua, o Hamas deverá libertar 10 reféns para cada dia adicional de pausa na guerra.

Além da troca de civis, o cessar-fogo temporário permite uma maior entrada de caminhões humanitários em Gaza. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu que o diálogo entre Israel e Hamas continue, uma vez que, apesar do maior número de comboios, a ajuda humanitária ainda representa "migalhas" em meio à grave crise na região.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 1,3 milhão de pessoas estão vivendo em abrigos em Gaza, onde energia, alimentos, água e medicamentos são escassos. Além disso, a superlotação de pacientes em hospitais alinhada com a falta de saneamento básico, como coleta de lixo e limpeza de esgoto, está aumentando o surto de doenças.

Atualmente, a OMS contabiliza 111 mil casos de infecções respiratórias agudas, 12 mil casos de sarna, 11 mil de piolhos, 36 mil de diarreia, 24 mil de erupção cutânea e 2,5 mil de impetigo. Como não há tratamentos disponíveis, a organização estima que mais pessoas em Gaza podem morrer por doenças do que por bombardeios caso a guerra continue. 

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"Dadas as condições de vida e a falta de cuidados de saúde, mais pessoas poderiam morrer de doenças do que de bombardeios. Precisamos de um cessar-fogo continuado. AGORA. É uma questão de vida ou morte para os civis", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

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