Hamas concorda em liberar mais 20 reféns após adiamento
Ao atrasar liberação, grupo alegou que Israel violou termos do acordo de cessar-fogo
O Hamas concordou em liberar 13 israelenses e sete estrangeiros na noite deste sábado (25.nov), em troca de 39 palestinos detidos por Israel, informaram mediadores do Catar e do Egito, depois que o grupo militante atrasou a segunda rodada de trocas por várias horas e alegou que Israel violou os termos de um acordo de cessar-fogo.
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O contratempo de última hora criou um impasse tenso no segundo dia do que deveria ser um cessar-fogo de quatro dias. Ao anoitecer, quando os reféns deveriam ter saído de Gaza, o Hamas alegou que as entregas de ajuda permitidas por Israel ficaram aquém do prometido, e o norte de Gaza não estava recebendo ajuda suficiente. A região é o foco da ofensiva terrestre de Israel e a principal zona de combate. O Hamas também afirmou que não foram libertados veteranos suficientes na primeira troca na 6ª feira.
"Isso coloca o acordo em perigo e falamos com os mediadores sobre isso", disse Osama Hamdan, um alto funcionário do Hamas, em Beirute, mo Líbano. No entanto, Egito, Catar e o próprio Hamas posteriormente afirmaram que os obstáculos foram superados, e o Hamas emitiu uma declaração listando seis mulheres e 33 meninos e adolescentes que, segundo eles, seriam libertados pelos israelenses.
No primeiro dia do cessar-fogo, o Hamas libertou 24 dos cerca de 240 reféns feitos em seu ataque a Israel em 7 de outubro, que desencadeou a guerra, e Israel libertou 39 palestinos da prisão. Os libertados em Gaza eram 13 israelenses, 10 tailandeses e um filipino.
No geral, o Hamas deve liberar pelo menos 50 reféns israelenses, e Israel, 150 prisioneiros palestinos - todos mulheres e menores.
Israel afirmou que o cessar-fogo pode ser estendido por um dia extra para cada 10 reféns adicionais libertados.
*com informações da Associated Press