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Egito diz ter recebido "sinais positivos" sobre possível extensão de trégua em Gaza

Cessar-fogo foi acordado por quatro dias e inclui a troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos

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O presidente do Serviço de Informação do Egito, Diaa Rashwan, disse, neste sábado (25.nov), que estão ocorrendo intensas negociações com representantes israelenses e do grupo extremista Hamas sobre o cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza. Segundo ele, ambas as partes já demonstraram sinais positivos para estender a trégua.

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"O Egito recebeu até agora indicadores positivos de todas as partes para estender o período de trégua. Isso significa a libertação de mais detidos em Gaza e prisioneiros palestinos em prisões israelenses", disse Rashwan.

O cessar-fogo temporário em Gaza, palco principal da guerra, começou na 6ª feira (24.nov), prometendo ficar em vigor durante quatro dias. A trégua foi acordada em troca da libertação de 50 dos cerca de 240 reféns capturados pelo Hamas no dia 7 de outubro, bem como pela devolução de 150 de palestinos detidos em prisões israelenses. 

Até o momento, 63 pessoas foram libertas, entre elas 13 reféns israelenses - mulheres e crianças - e 39 mulheres e adolescentes palestinos. Outros 10 cidadãos tailandeses e um filipino também foram liberados pelo Hamas. Uma nova lista já foi entregue às partes, que devem trocar, ainda hoje, mais 14 reféns e 42 palestinos detidos.

Além do processo de libertação, a pausa nas hostilidades está permitindo a entrada de um número maior de comboios e ajuda humanitária na Faixa de Gaza pela fronteira com o Egito. As ações incluem o envio de combustível para o abastecimento de geradores de energia, essenciais para o funcionamento de hospitais e abrigos na região.

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Apesar do acordo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país continuará com os esforços de inteligência durante a pausa, permitindo que o exército se prepare para retomar os combates após o término do cessar-fogo. A expectativa do governo israelense é de que a guerra, que já deixou mais de 14 mil mortos, dure mais dois meses ou até que o Hamas não represente mais uma ameaça para o país.

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