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Palestinos ignoram alerta e deixam o sul rumo ao norte de Gaza

Segundo o porta-voz do exército israelense, atitude é "proibida e perigosa"

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Milhares de cidadãos palestinos retornaram ao norte da Faixa de Gaza após o início do cessar-fogo temporário entre Israel e o grupo extremista Hamas, nesta 6ª feira (24.nov).

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+ Cessar-fogo temporário na guerra entre Israel e Hamas entra em vigor

Milhares de pessoas deixaram suas casas na região após o início da guerra, quando as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) passaram a alertar a população local para deixar o norte e se dirigir ao sul, devido aos bombardeios e, posteriormente, à incursão terrestre do exército.

O retorno dessas pessoas para as cidades ao norte de Gaza, porém, é considerado arriscado e proibido, já que se trata de uma pausa temporária, como confirmado pelo governo israelense, por meio de porta-voz chefe das IDF, Avichay Adraee.

"A guerra ainda não acabou. A pausa humanitária é temporária. O norte da Faixa de Gaza é uma zona de guerra perigosa e é proibido mover-se para norte. Para sua segurança, você deve permanecer na zona humanitária no sul. Só é possível deslocar-se do norte da Faixa para o sul através da Salah al-Din Road. A movimentação de moradores do sul da Faixa para o norte não é permitida e é perigosa", avisou em vídeo divulgado na rede social X (antigo Twitter).

Outras 920 pessoas que estavam retidas no Egito, desde o início do confronto, também decidiram entrar no território em guerra, na manhã de hoje. Esses cidadãos palestinos obtiveram permissão para fazer a travessia partindo de El Arish, através da fronteira de Rafah, após um acordo entre o governo do Egito e a embaixada da Palestina no Cairo. 

"Os palestinos que estavam retidos em El Arish começaram a passar para Gaza", contou Kamal al-Khatib, delegado da embaixada palestina na passagem de Rafah e chefe da comunidade palestina na região do Sinai.

Sobre o cessar-fogo

O cessar-fogo temporário na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou em vigor na madrugada desta 6ª feira (24.nov). A trégua foi acordada em troca da libertação de 50 dos cerca de 240 reféns capturados pelo Hamas no dia 7 de outubro e da soltura de dezenas de palestinos detidos em prisões israelenses. 

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Catar, que participou das negociações, o primeiro grupo de reféns inclui 13 pessoas, entre mulheres e crianças, e deve ser liberado pelo Hamas na tarde de hoje (horário de Gaza). A libertação dos palestinos presos em Israel também deve ser feita dentro de um prazo semelhante. As trocas devem ocorrer durante quatro dias.

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