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França registrou mais de mil atos antissemitas desde 7 de outubro, diz ministro

Atos acontecem, sobretudo, contra judeus, em resposta ao ataque de Israel à Faixa de Gaza

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Reprodução/Twitter Gérald Darmanin
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O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, informou, no domingo (5.nov), que mais de mil atos antissemitas foram registrados no país desde 7 de outubro, quando Israel declarou guerra contra o grupo palestino Hamas. Os atos acontecem, sobretudo, contra judeus, em resposta ao ataque sem precedentes de Israel à Faixa de Gaza.

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"A nossa determinação em proteger os nossos concidadãos da fé judaica e em lutar contra o antissemitismo é total. Dei instruções muito firmes a este respeito. Desde 7 de outubro, 1.040 incidentes antissemitas foram relatados", disse Darmanin à emissora France 2, acrescentando que 486 pessoas foram presas, incluindo 102 estrangeiros.

Apenas na região de Paris, por exemplo, foram registrados 257 atos antissemitas, incluindo a marcação de cerca de 60 estrelas de Davi em prédios na capital, vista como ameaça aos judeus que moram no imóvel. Na cidade de Lyon, promotores disseram suspeitar que o antissemitismo pode estar por trás de um ataque com faca a uma jovem judia.

Estrela de Davi desenhadas em prédios da capital francesa | Reprodução/Redes sociais

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Apesar do governo francês apoiar Israel na guerra, a ministra das Relações Exteriores, Catherine Colonna, pediu uma pausa humanitária "imediata" no conflito, uma vez que as mortes em Gaza estão quase chegando a 10 mil. "Uma trégua humanitária imediata, duradoura e observada é absolutamente necessária e deve ser capaz de levar a um cessar-fogo", disse.

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