OMS entrega suprimentos médicos à Gaza "apesar de ataques aéreos"
Hospitais de Gaza estão superlotados e há falta de água potável e medicamentos. Autoridade Palestina pede doação de sangue
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste domingo (15.out) que conseguiu entregar suprimentos médicos à Faixa de Gaza. Segundo a agência da ONU, foram enviados suprimentos para 2 mil pacientes.
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Desde o início do conflito, em 7 de outubro, após um ataque surpresa do grupo fundamentalista Hamas a Israel, o país anunciou "cerco total" à Gaza, onde 2,1 milhões de civis palestinos vivem sob bloqueio há 17 anos. A entrada de água, comida e medicamentos foi restringida, e 1,1 milhão de palestinos aconselhados a deixar o norte em direção ao sul do território sob risco de bombardeios.
Despite the airstrikes & risks to their own security, @WHO team in Gaza has delivered lifesaving medical supplies to care for 2000 patients.@WHO calls for an end to hostilities & for the protection of health facilities, health workers, patients & civilians.#NotATarget pic.twitter.com/UzvUwY7euO
? WHO in occupied Palestinian territory (@WHOoPt) October 15, 2023
O número de mortos em Gaza já chega a 2,670 e mais de 9,600 feridos estão em hospitais da região. O Hospital Al-Shifa, o principal hospital de Gaza, está superlotado.
Em nota divulgada neste domingo (15.out), o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina pediu a todos os hospitais de Gaza, à Associação dos Bancos de Sangue e aos cidadãos da província para doarem sangue com urgência. A agência da ONU para refugiados palestinos, a UNRWA, alertou para o desabastecimento de água potável e o aumento do risco de transmissão de doenças no território e o risco das pessoas, entre elas crianças, morrerem de desidratação grave.
"Precisamos transportar combustível para Gaza agora. O combustível é a única maneira de as pessoas terem água potável. Caso contrário, as pessoas começarão a morrer de desidratação grave, entre elas crianças pequenas, idosos e mulheres. A água é agora a última tábua de salvação restante. Apelo para que o cerco à assistência humanitária seja levantado agora", disse Philippe Lazzarini, Comissário-Geral da UNRWA.
Veja o mapa dos ataques:
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