Publicidade
Mundo

Papa Francisco pede libertação imediata de reféns feitos pelo Hamas

Grupo palestino ameaçou matar uma pessoa a cada novo bombardeio israelense

Imagem da noticia Papa Francisco pede libertação imediata de reféns feitos pelo Hamas
Vatican News
• Atualizado em
Publicidade

O Papa Francisco afirmou que continua acompanhando com "dor e apressão" a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas. Durante audiência geral nesta 4ª feira (11.out), o pontífice pediu a libertação imediata dos cerca de 150 reféns feitos pelo Hamas em Israel. Eles ameaçaram executar uma pessoa a cada novo bombardeio israelense.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Continuo acompanhando com dor e apreensão o que está acontecendo em Israel e na Palestina: tantas pessoas mortas, outras feridas. O Oriente Médio não precisa de guerra, mas de paz, uma paz construída sobre a justiça, o diálogo e a coragem da fraternidade", disse Francisco, reforçando que iria orar pelas famílias que perderam entes queridos.

O pontífice comentou ainda sobre o cerco total à Faixa de Gaza, anunciada por Israel na 2ª feira (9.out). Desde então, 2,1 milhões de palestinos estão sem água, eletricidade e suprimentos médicos. Além disso, o local virou o principal alvo dos ataques aéreos lançados pelo exército israelense, uma vez que o grupo Hamas é dominante na área.

"Estou muito preocupado com o cerco total sob o qual os palestinos vivem em Gaza, onde também houve muitas vítimas inocentes. O terrorismo e o extremismo não ajudam a chegar a uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos, mas alimentam o ódio, a violência e a vingança e só fazem com que os outros sofram", afirmou Francisco.

+ EUA, Israel e Egito discutem possível corredor humanitário na Faixa de Gaza

A guerra entre Israel e Hamas vem se intensificando rapidamente. Desde sábado (7.out), o exército israelense lançou um número sem precedentes de ataques à Faixa de Gaza. Os bombardeios, no entanto, acertaram diversas áreas residenciais, deixando mortos e feridos. De ambos os lados da fronteira, os óbitos já passam de 2,1 mil.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade