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Ministro israelense declara cerco a Faixa de Gaza e aumenta ataques aéreos

Medida afeta 2 milhões de civis palestinos que vivem na região, considerada a maior prisão a céu aberto do mundo

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Divulgação/Ministério da Defesa de Israel
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O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, ordenou, nesta 2ª feira (9.out), a instalação de um "cerco completo" na Faixa de Gaza, dizendo que as autoridades cortariam a eletricidade e bloqueariam a entrada de alimentos e combustível para a região. No local, vivem mais de 2 milhões de civis palestinos, no que é considerado a maior prisão a céu aberto do mundo.

Segundo Israel, a medida faz parte dos esforços para conter os ataques do grupo palestino Hamas -- com quem está em guerra. A autoridade do país também anunciou retomada do controle de cidades perto de Gaza.

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Pelas redes sociais, o governo israelense informou que o exército continua lançando ataques contra a Faixa da Gaza e que, até o momento, mais de 500 alvos do Hamas foram atingidos, incluindo centros de comando e armazéns de munições. A sede operacional da organização extremista Jihad Islâmica, aliada do Hamas, também foi atacada.

Os ataques impactam centenas dos 2,3 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza. No último fim de semana, o exército israelense atingiu cerca de mil alvos no local, além de enviar militares com tanques de guerra. O movimento acontece porque a Faixa de Gaza, que faz fronteira com Israel e Egito, é comandada pelo Hamas desde 2007. 

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Nesta manhã, o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, convocou uma reunião de emergência na 3ª feira (10.out) com os países do bloco para discutir a guerra entre Israel e Hamas. No domingo (8.out), o Conselho de Segurança das Nações Unidas também se reuniu, mas a reunião terminou sem uma declaração final.

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