"O Protetor 3" leva Denzel Washington a lutar contra a máfia italiana
Capítulo final da saga chega aos cinemas brasileiros nesta 5ª feira (05.out)

SBT News
Preparado para mais ação com um dos astros mais carismático de Hollywood? Denzel Washington volta à cena com seu personagem da franquia "O Protetor". A terceira parte da série, intitulada "Capítulo Final" (será?), chega aos cinemas brasileiros nesta 5ª feira (05.out). Conversamos com exclusividade com o diretor e com o compositor, que é brasileiro.
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Na romântica Itália, o agente da CIA aposentado, Robert McCall (Denzel Washington) se vê diante dos mafiosos do país. Desde os primeiros minutos, o filme já mostra que é preciso ser forte para encarar as cenas brutais a seguir.
McCall - assim como acontece nos dois primeiros filmes e como sugere o título - tem a missão de proteger, ou de ser um justiceiro, como era inclusive o nome no Brasil da série de TV dos anos 1980 que inspirou os longas.
Denzel Washington - astro que já levou duas estatuetas do Oscar - esbanja mistério e carisma, nesta que é a primeira trilogia para o cinema protagonizada por ele em quase cinco décadas de carreira.
Este terceiro filme da saga é também o reencontro do ator com Dakota Fanning. A atriz tinha apenas dez anos quando contracenou com Washington no filme "Chamas da Vingança" e marca uma parceria de mais de 20 anos do astro com o diretor Antoine Fuqua. O primeiro filme que fizeram juntos foi "Dia de Treinamento", de 2001. Fuqua dirigiu todos três filmes de "O Protetor".

"Com o Denzel é muito interessante porque eu, normalmente, olho através da lente ou do meu monitor, tenho todos os equipamentos montados. Com o Denzel eu não faço tanto isso, eu sento em uma cadeira onde posso observá-lo, só com meus próprios olhos, porque adoro vê-lo fazer o que ele faz. Nosso relacionamento é baseado na confiança e no respeito e nós nos divertimos trabalhando juntos. Nós definitivamente nos desafiamos um ao outro, é muito intenso. Sempre quando chego na sala de edição me recordo de sua grandeza. Ele é um ótimo ator", nos conta o diretor.
Pergunto se é mais fácil trabalhar com um ator que está entre os melhores de Hollywood.
"Eu não diria fácil. Nada é fácil. Mas, ele certamente me faz parecer bom. É melhor fazer dessa maneira".
Outra parceria que se repete é a de Fuqua com o compositor brasileiro Marcelo Zarvos. Os dois trabalham há 15 anos juntos e no ano passado a dupla assinou o filme "Emancipação", com Will Smith.

"Esse é o meu cara, adoro ele, é fantástico", fala o diretor.
Questionamos o porquê de tantos elogios.
"Porque ele é brasileiro (risos). Ele é muito talentoso, um artista. Você sabe, ele fez "Emancipação", "O Protetor", fez meu documentário sobre o Lakers e ganhou um Emmy por isso. Ele é realmente especial, um compositor especial", elogia Fuqua.

Marcelo também conversou com a gente sobre essa experiência.
"E ele me chamou e eu fiquei muito animado porque eu nunca tinha trabalhado num filme com esse tipo de ação de Hollywood. Eu venho do mundo de filmes independentes. Então tinha feito o próprio "Emancipação" que apesar de ser um filme grande tinha uma pegada mais um filme de arte, de filme com público mais seleto, agora esse realmente é um filme de grande público", nos conta o compositor.
Em "Emancipação", Marcelo pode colocar até o som do berimbau brasileiro, mas para "O Protetor", trouxe mais violão e percussão.
"Dessa vez foi de uma forma mais sutil, o violão foi até uma sugestão do Antoine, acho que tem uma coisa latina da minha musicalidade que ele gosta, que traz uma coisa um pouquinho diferente para sensibilidade dos filmes", diz Zarvos.
Marcelo Zarvos já compôs músicas para mais de 90 produções, entre elas "Um Limite Entre Nós" (2016), indicado ao Oscar e dirigido por Denzel Washington. Marcelo também assina a trilha sonora do filme "Cassandro", que acaba de ser lançado pelo Prime Video.
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