Mortes provocadas por terremoto no Marrocos chegam a 2.901
Quarto dia de buscas é encerrado e chance de encontrar sobreviventes diminui
Thiago Ferreira
As equipes de resgate encerraram, nesta 3ª feira (12.ago), o quarto dia de buscas por sobreviventes do mais devastador terremoto nas últimas seis décadas no Marrocos. Além das 2.901 vítimas confirmadas até agora, o tremor de 6.8 graus de magnitude deixou também cerca de 5.500 feridos.
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Militares marroquinos montaram hospitais de campanha, improvisados em tendas, para atender aos sobreviventes. Em uma estrutura mais bem equipada, em Marrakesh -- região mais atingida pela tragédia -- o rei do Marrocos, Mohammed VI, visitou pacientes e conversou com pessoas que ficaram feridas na tragédia.
Apesar das ofertas de ajuda humanitária de várias partes do mundo, as autoridades marroquinas aceitaram, por enquanto, somente as contribuições oficiais de Reino Unido, Espanha, Catar e Emirados Árabes Unidos, ao mesmo tempo em que negaram assistência de países como França e dos Estados Unidos. O governo local afirma que as escolhas não têm ligação com política e estão relacionadas às questões logísticas.
Em Genebra, na Suíça, a direção da Cruz Vermelha lançou um apelo por doações. O objetivo é levantar o equivalente a R$ 500 milhões em assistência às vítimas e em reconstrução das áreas afetadas.
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