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Pedidos de asilo na UE aumentaram quase 30% no primeiro semestre, diz agência

Cidadãos sírios, afegãos e venezuelanos seguem liderando ranking de solicitações

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A Alemanha é o país que recebeu mais pedidos de asilo no primeiro semestre, correspondendo a 30% do total | Pexels
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De janeiro a junho deste ano, os países da União Europeia receberam 519 mil pedidos de asilo, um aumento de quase 30% em comparação com o mesmo período de 2022. Os dados, divulgados nesta 3ª feira (5.set) pela Agência da União Europeia para o Asilo, mostram que, até o final do ano, as solicitações podem ultrapassar 1 milhão.

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Segundo o balanço, cidadãos sírios e afegãos seguem como os principais requerentes de asilo, seguidos por venezuelanos, turcos e colombianos. Juntas, as cinco nações correspondem a 44% dos pedidos. Além disso, aproximadamente 4 milhões de ucranianos que fogem da invasão russa se beneficiam da Proteção Temporária Europeia.

O cenário é o pior desde 2015/2016, quando houve uma grande migração síria devido à guerra civil. Na época, o número de pedidos de asilo chegou a 1,3 milhões. "Essas tendências colocam desafios significativos às autoridades dos sistemas de asilo e acolhimento da UE", disse a Agência, que hoje oferece assistência a 13 Estados-membros.

Solicitações de asino de janeiro a junho | Divulgação/EUAA

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No geral, 41% dos pedidos obtiveram uma resposta positiva na primeira instância, recebendo estatuto de refugiado ou proteção subsidiada. A Alemanha é o país que recebeu mais pedidos de asilo no primeiro semestre, correspondendo a 30% do total. A cifra é quase o dobro da Espanha (17%) e da França (16%). 

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