Em Dia Mundial, ONU reforça luta contra trabalho infantil no mundo
50 milhões de pessoas ainda trabalham em formas análogas à escravidão, segundo Organização das Nações Unidas
No Dia Mundial contra Trabalho Infantil, instituido nesta 2ª feira (12.jun), a Organização das Nações Unidas (ONU), reiterou a importância de erradicar a prática. Segundo a ONU, atualmente, 50 milhões estão submetidas à condições degradantes de trabalho ao redor do mundo.
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O ativista contra trabalho infantil, Marinaldo Santos, de 51 anos, vítima de trabalho análogo à escravidão quando tinha 16 anos, deu um depoimento sobre o assunto para a ONU: "Para ajudar meus pais, comecei a trabalhar numa fazenda e infelizmente eu fui vítima do trabalho escravo, por duas vezes. E foi muito triste, muito sofrido. É triste ser escravizado. É triste não estudar. Eu tenho certeza de que a maior facilidade para que eu tenha sido escravizado é por eu não ter estudo.", disse Marinaldo, que conseguiu apoio de um centro de defesa de direitos humanos para terminar seus estudos.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ele ficou pelo menos 14 anos trabalhando nessas condições.
Em evento organizado durante a 111ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho, a OIT que quer explorar a conexão entre a justiça social e a erradicação do trabalho infantil.
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