165 mil são obrigados a sair de casa por violência de gangues no Haiti, diz ONU
Segundo órgão, cerca de metade dos haitianos precisam de assistência humanitária no país
Cerca de 165 mil pessoas tiveram que deixar suas residências por violência de gangue no Haiti. O país caribenho também registrou um aumento de 30% no número de mortes devido a atuação desses grupos. As informações são da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgadas nesta 6ª feira (09.jun).
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Segundo a ONU, no primeiro trimestre deste ano, foram registrados 1630 casos de mortes, sequestros ou ferimentos. Além disso, cerca de 5,2 milhões de cidadãos, ou seja, metade de da população de haitianos, precisam de assistência humanitária no país.
A ilha caribenha ainda enfrenta outros problemas, como um surto de cólera, por dificuldades de acesso à água limpa e segura e fortes chuvas que já afetaram 46 mil pessoas e deixaram mais de 13 mil desalojadas, informa a ONU.
Neste mês, o Haiti registrou um terremoto com um tremor de 4.9 na escala Richter, e outro, há menos de 2 anos, com 7.2, que foi responsável pela morte de 2,2 mil pessoas.
A Organização das Nações Unidas disse que, recentemente, 61,6 mil haitianos foram repatriados da República Dominicana, dos Estados Unidos, das Bahamas, das Ilhas Turcas e Caicos e de Cuba.
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