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EUA: Greve de roteiristas começa a afetar mercado de filmes e séries

Categoria, que exige melhores salários, realizou um protesto em Nova York

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Greve de roteiristas
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Prestes a completar um mês, a greve dos roteiristas, nos Estados Unidos, começou a impactar o mercado de filmes e séries. Dezenas de produções de Hollywood estão paradas, inclusive, as de grandes estúdios.

A categoria realizou um protesto, nesta 6ª feira (26.mai), na Times Square, principal avenida de Nova York. Com cartazes em mãos, os roteiristas se reuniram em frente às sedes das maiores emissoras de televisão dos EUA.

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A paralisação começou no dia 02 de maio. Os profissionais que criam os enredos de filmes e séries exigem aumento salarial, contratos fixos e parte dos lucros obtidos pela exibição dos trabalhos nos serviços de streaming.

Os roteiristas argumentam que as plataformas digitais acabaram com a venda de mídias físicas e tiraram muitos espectadores das salas de cinema - e que, apesar da mudança, não houve compensação nos pagamentos recebidos. A categoria também questiona o uso de inteligência artificial na elaboração dos textos. Algo que, segundo os roteiristas, pode virar realidade em pouco tempo.

Sem acordo até agora, a greve já começa a ser sentida pelo público. As gravações de dezenas de filmes, séries e até mesmo de programas de entretenimento, dos EUA, foram paralisadas, já que não há profissionais para escrever as próximas cenas ou capítulos.

É o caso de produções de grandes estúdios como a Marvel. De séries de sucesso dos serviços de streaming, do humorístico mais antigo da TV americana, 'Saturday Night Live', e até de programas de entrevistas, como o do apresentador Jimmy Fallon.

Em 2007, a paralisação dos roteiristas durou 100 dias, e teve efeitos catastróficos na indústria cinematográfica. Filmes e séries foram cancelados ou tiveram o tempo de tela reduzido.

Longe de um fim, a preocupação é que, desta vez, a greve dos roteiristas se junte a outras categorias: os contratos dos sindicatos dos atores e dos diretores estão prestes a vencer. Caso não haja acordos, Hollywood pode parar de vez.

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