Chuvas e inundações deixam ao menos 9 mortos na Itália
Corrida de Fórmula 1 da Itália foi cancelada. Chuvas atingem o país desde a 3ª feira (16.mai)
Pelo menos 9 pessoas morreram e uma continua desaparecida por causa das chuvas que atigem a região da Emilia-Romagna, no norte da Itália desde 3ª feira (16.mai).
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As mortes foram registradas na província de Forlì-Cesena. Um homem morreu afogado em uma casa perto das margens de um rio que transbordou. A esposa dele conseguiu ser salva pelos socorristas. Outro homem, de 70 anos, faleceu por causa do transbordamento do rio Savio. Ainda não há detalhes sobre os outros três mortos.
Por causa das chuvas, a corrida de Fórmula 1 de Ímola, que aconteceria neste domingo, foi cancelada. O Grande Prêmio da Emilia-Romagna, a sexta etapa da temporada 2023 da categoria, é um dos mais tradicionais do esporte.
"Após discussões entre a Fórmula 1, o presidente da FIA, as autoridades competentes, incluindo relevantes ministros, o presidente do Automóvel Clube da Itália, o presidente da região da Emilia-Romagna, o prefeito da cidade (de Ímola) e os promotores (da prova), tomamos a decisão de não procedermos com o fim de semana do Grande Prêmio em Ímola", diz o comunicado da F1.
Segundo a Defesa Civil, a viabilidade na região é complexa e muitas estradas estão alagadas. "Fazemos um convite para se adotar medidas de máxima cautela", disse a vice-chefe da Defesa Civil, Titti Postiglione.
Mais de 5 mil pessoas foram evacuadas de suas casas e mais de 50 mil pessoas estão sem energia elétrica. Todos os rios da região registraram transbordamentos. A média de chuvas foi de 200 milímetros em 36h, e algumas zonas chegaram a 500 milímetros.
"Se levarmos em conta que, em um ano, a precipitação na região é de mil milímetros, podemos perceber a potência das chuvas", afirmou o ministro da Defesa Civil, Nello Musumeci.
"A realidade superou as piores previsões e é verdadeiramente dramática", reforçou o governador da Emilia-Romagna, Stefano Bonaccini, falando em uma quantidade de chuvas "sem precedentes".
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que viajou ao Japão para a cúpula de líderes do G7, disse que "o governo está ao lado das populações atingidas e das instituições do território".
