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OMS reforça alerta sobre xaropes infantis contaminados

Mais de 300 mortes já foram reladas nos Estados-membros da organização

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Contaminantes são produtos químicos tóxicos usados como solventes industriais e agentes anticongelantes | Pexels
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um apelo urgente aos países para que previnam, detectem e respondam a incidentes de produtos médicos abaixo do padrão. Segundo a entidade, nos últimos quatro meses, sete países relataram problemas com xaropes infantis para tosse, resultando em mais de 300 mortes.

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"A maioria são crianças pequenas com menos de cinco anos de idade. Esses contaminantes são produtos químicos tóxicos usados como solventes industriais e agentes anticongelantes que podem ser fatais, mesmo tomados em pequenas quantidades, e nunca devem ser encontrados em medicamentos", disse a OMS.

Além dos 194 Estados-membros da entidade, foram publicadas alertas específicos na Gâmbia, Indonésia e Uzbequistão. Como os incidentes são isolados, os especialistas apelam aos órgãos envolvidos na cadeia de abastecimento médico para que tomem medidas imediatas e coordenadas, como:

  • Detectar e retirar de circulação quaisquer produtos médicos de qualidade inferior que tenham sido identificados nos alertas médicos da OMS;
  • Assegurar que todos os produtos médicos sejam aprovados para venda pelas autoridades competentes e possam ser obtidos junto de fornecedores autorizados/licenciados;
  • Atribuir recursos adequados para melhorar e aumentar as inspeções baseadas no risco dos locais de fabrico sob a sua jurisdição, em conformidade com as normas e padrões internacionais;
  • Aumentar a fiscalização do mercado, incluindo ensaios direcionados baseados no risco para produtos médicos, incluindo mercados informais;
  • Promulgar e aplicar, se for caso disso e conforme adequado, leis e outras medidas legais relevantes para ajudar a combater o fabrico, distribuição e/ou utilização de medicamentos não conformes e falsificados.

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A OMS pede ainda que as fabricantes de medicamentos enviem os produtos apenas para fornecedores qualificados e que assegurem a qualidade dos remédios. Também é preciso manter os registros precisos, completos e adequados de compra de materiais, testes, fabricação e distribuição. As medidas devem auxiliar a evitar incidentes.
 

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