Funcionários do The New York Times fazem greve de 24 horas
Paralisação é a primeira do jornal americano; grupo pede por melhores condições e salários
Jornalistas do The New York Times entraram em greve, na madrugada desta 5ª feira (8.dez), após uma reunião com a direção do jornal americano. Essa é a primeira paralisação em 40 anos de jornal, que deve durar 24 horas.
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Editores, repórteres, seguranças, câmeras, jornalistas, redatores e inúmeros outros funcionários participantes do sindicato The NewsGuild de Nova York exigiram inúmeros pontos da direção do jornal para a melhoria da vida de colaboradores, tendo quatro como principais:
- Salário anual mínimo de US$ 65.000;
- Financiamento do plano de saúde;
- Revisão da política de retorno ao trabalho presencial;
- Revisão do sistema de classificação de desempenho de funcionários.
Em comunicado, a NewsGuild disse estar cansada de arrastar a discussão de melhores condições desde o último contrato, que expirou em março de 2021. Além disso, na última 4ª feira (7.dez), os representantes do sindicato passaram 12 horas com a direção para a negociação de salários mais altos e outro benefícios. A falta de consenso resultou na atual greve.
Segundo o NewsGuild, a proposta salarial oferecida pelo jornal "ainda falha em refletir o momento econômico, ficando muito atrás da inflação e da taxa média de ganhos salariais nos EUA".
Em nota à redação, Joe Kahn, editor executivo do The Times, disse estar desapontado com a decisão do sindicato. "As greves normalmente acontecem quando as negociações chegam a um impasse. Não é onde estamos hoje", disse Kahn.
*Estagiário sob supervisão de Cido Coelho
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