Premiê da Polônia diz que queda de míssil pode ter sido caso isolado
Mateusz Morawiecki afirmou, no entanto, que país já está aumentando a prontidão militar
Camila Stucaluc
O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, disse, na 3ª feira (15.nov), que a explosão em Przewodów, causada por um míssil russo, pode ter sido um caso isolado. Segundo ele, não há evidências de que outros ataques ocorram no país, mas o governo já está aumentando a prontidão militar e se comunicando com os países aliados.
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"Decidimos aumentar a prontidão de combate de unidades selecionadas das forças armadas polonesas, com ênfase particular no monitoramento do espaço aéreo. O monitoramento do espaço aéreo é e será realizado de maneira aprimorada em conjunto com nossos aliados", disse Morawiecki.
A declaração do premiê segue a fala do presidente Andrzej Duda, que, apesar de anunciar a investigação do míssil, classificou a explosão como um "incidente único". O mesmo foi relatado pelo chefe dos Estados Unidos, Joe Biden, que disse acreditar que o disparo não foi feito pela Rússia.
"Existe uma informação preliminar que contesta isso. Eu não quero afirmar isso antes de a investigação ser concluída, mas pela trajetória do míssil é pouco provável que ele tenha sido disparado da Rússia", disse o presidente norte-americano, que ofereceu apoio aos poloneses em relação à investigação do lançamento.
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Durante a declaração, Morawiecki voltou a pedir "calma" e "prudência" para a população. Isso porque a Polônia é um país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que pode, em caso de ameaça ou ataque, acionar o Artigo 5, garantindo o uso de todos os recursos da aliança para assegurar a integridade territorial do país.