Nova droga retarda declínio cognitivo causado pelo Alzheimer, diz estudo
Estudo clínico global conseguiu reduzir o impacto da doença em pacientes em estágio inicial em 27%
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Um estudo clínico global em estágio avançado apresentou resultados positivos ao conseguir reduzir o declínio cognitivo de pacientes com Alzheimer em estágio inicial em 27%, informaram as farmacêuticas Biogen e Eisai, responsáveis pelo medicamento, nesta 3ª feira (28.set)
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Segundo o comunicado das farmacêuticas, 1.795 pessoas com Alzheimer precoce participaram do estudo. Entre os que foram medicados com anticorpo monoclonal, que recebeu o nome de Lecanemab, houve um retardo do declínio clínico quando comparado a um placebo ou medicamento falso, após 18 meses de tratamento. Os pacientes foram monitorados usando uma escala que mede como eles se saem em áreas como memória, julgamento, resolução de problemas e cuidados pessoais.
A droga, segundo as framacêuticas, comprova a hipótese de que o acúmulo anormal da proteina amilóide no cerébro é uma das principais causas da doença de Alzheimer. O Lecanemab busca remover essa proteína antes que ela forme uma placa no cérebro.
A Eisai Co. Ltd. disse que discutirá os resultados completos da pesquisa em uma conferência no final de novembro. As descobertas também devem ser publicadas em uma revista médica revisada por pares.
A empresa já está buscando uma aprovação acelerada da Food and Drug Administration dos EUA para disponibilizar o medicamento. Aagência deve decidir no início do próximo ano.
Uma declaração da Associação de Alzheimer chamou as descobertas das mais encorajadoras até o momento para possíveis tratamentos das causas subjacentes do Alzheimer.
* Com informações da Associated Press