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Matarazzo e Fittipaldi perdem eleição para parlamento na Itália

Ambos concorriam para representar brasileiros no país, mas perderam para argentinos

Imagem da noticia Matarazzo e Fittipaldi perdem eleição para parlamento na Itália
Os eleitos no exterior costumam representar os interesses da comunidade italiana em seus países
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A população italiana votou no último domingo (25.set) e não elegeu para o Senado o bicampeão de fórmula 1, Emerson Fittipaldi, e o politico brasileiro, Andrea Matarazzo. Os dois são conhecidos pela comunidade ítalo-brasileira, mas acabaram perdendo para o ítalo-argentino, Mario Borghese, que já era deputado na legislatura atual e se elegeu para senador. 

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Nas eleições italianas, a comunidade ítalo-brasileiro -- com origem italiana e brasileira -- puderam escolher dois deputados e um senador. O Brasil faz parte da seção da América do Sul, com outros 12 países, todos disputando as três cadeiras para a região.

A dificuldade da eleição de brasileiros acontece por dois motivos. O primeiro é pela diminuição das cadeiras para o legislativo, decidido por um referendo realizado em 2020. O corte de 345 cadeiras fez com que de seis cadeiras para a América do Sul, ficassem apenas três. 

Outro ponto é que a Argentina tem o maior número de eleitores da região, com 756 mil, reunindo mais forças para eleger representantes. O Brasil tem 418 mil eleitores italianos, diminuindo as chances. Mesmo assim, os ítalo-brasileiros conseguiram uma das duas cadeiras da Câmara dos deputados, sendo para o brasileiro Fabio Porta, da mesma legenda de Fittipaldi, com 22.436 votos. A outra cadeira de deputado também ficou para a Argentina, com Franco Tirelli, com 44.468 votos.

Os eleitos no exterior costumam representar os interesses da comunidade italiana em seus países e regiões e tem a mesma atribuição dos eleitos na Itália. Todos podem apresentar projetos e serem nomeados em comissões. O salário mensal é cerca de R$ 82 mil.

Andrea Matarazzo pertence ao Parido Socialista, aliado do Partido Democrático, principal sigla de cento-esquerda da Itália. Já Fittipaldi pertence à sigla de extrema-direita, Irmãos da Itália, mesmo partido de Giorgia Meloni.

*Estagiário sob supervisão de Cido Coelho

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