Líderes querem que agência visite usina nuclear "o mais rápido possível"
Na semana passada, governo da França disse que Putin concordou em mandar peritos da AIEA para usina
![Líderes querem que agência visite usina nuclear "o mais rápido possível"](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FCasa_Branca_2009ffd774.jpg&w=1920&q=90)
Os presidentes do Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, defenderam em conversa por telefone neste domingo (21.ago) que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) visite a usina nuclear de Zaporizhzhya, na Ucrânia, "o mais rápido possível para verificar o estado dos sistemas de segurança", segundo comunicado da Casa Branca.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Na semana passada, o governo da França afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em mandar peritos da AIEA para a usina, conforme acordado pela Ucrânia e a Organização das Nações Unidas (ONU); e o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que a Rússia não desligue a usina nuclear. A solicitação aconteceu um dia após Moscou acusar o exército ucraniano de bombardear o entorno da infraestrutura, ameaçando fechar o local.
"Obviamente, a eletricidade de Zaporizhzhia é energia elétrica ucraniana. Este princípio deve ser plenamente respeitado", disse Guterres durante visita ao porto ucraniano de Odessa. Para ele, a troca de acusações entre os países sobre os bombardeios não ajuda na segurança nuclear da Europa.
Na conversa por telefone neste domingo, Biden, Macron, Johnson e Scholz, segundo a Casa Branca, citaram o apoio que vêm dando à Ucrânia para que o país se defenda na guerra contra a Rússia, concordaram ser necessário evitar operações militares perto de Zaporizhzhia e "discutiram as negociações em andamento sobre o programa nuclear do Irã, a necessidade de fortalecer o apoio aos parceiros na região do Oriente Médio e os esforços conjuntos para impedir e restringir as atividades regionais desestabilizadoras do Irã".
Veja também: