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Após perda de apoio, primeiro-ministro da Itália renuncia ao cargo

Mario Draghi deve permanecer como interino até a eleição de um substituto

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Mario Draghi está no poder desde fevereiro de 2021 | Flickr/Parlamento Europeu
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O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, renunciou ao cargo na manhã desta 5ª feira (21.jul). O documento foi entregue ao presidente Sergio Mattarella, que deve abrir um processo, conforme as regras da democracia parlamentar, para a eleição de um substituto já nas primeiras semanas de outubro.

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A decisão de Draghi acontece após a ruptura da coalizão de governo. Na 4ª feira (20.jul), três dos principais parceiros do premiê boicotaram o voto de confiança, que ele havia convocado no Senado. Foram eles: Forza Italia, o partido de direita de Silvio Berlusconi, a Liga, o partido de extrema-direita de Matteo Salvini e o partido Movimento 5 Estrelas (M5S).

No início do mês, o M5S já havia ameaçado abandonar o governo, mas, depois de um encontro com o premiê, pareceu repensar a decisão. Na data, o partido disse que daria mais tempo para Draghi analisar as exigências da sigla, que incluiam o aumento de auxílios financeiros, a suspensão do envio de armas à Ucrânia e a redução da carga tributária.

Com a instabilidade, o primeiro-ministro, agora interino, pediu demissão do cargo na última semana. No entanto, Mattarella rejeitou a renúncia e disse a ele para ir ao parlamento para manter a ampla coalizão até o fim planejado da legislatura, no início de 2023.

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"Houve o máximo empenho da minha parte para prosseguir no caminho comum. Como foi evidenciado no Parlamento, esse esforço não é suficiente. Desde meu discurso de posse, sempre disse que esse Executivo seguiria em frente apenas pelas forças políticas. Essa união foi fundamental para enfrentar os desafios dos últimos meses. Essas condições não existem mais", argumentou Draghi.

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