Contrariando Biden, Suprema Corte limita EPA sobre emissão de carbono
Agência de Proteção Ambiental poderá controlar apenas parcialmente os gases produzidos por usinas de energia
A Suprema Corte dos Estados Unidos limitou o poder do governo de controlar a emissão de gases de efeito estufa em usinas de energia, que contribuem para o aquecimento global. O tribunal afirma que a "lei do ar limpo" não dá à Agência de Proteção Ambiental (EPA em inglês) tal autoridade, contrariando os planos de Joe Biden de reduzir drasticamente as mudanças climáticas.
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Por seis votos a três, de maioria conservadora, a decisão que desagradou ambientalistas venceu. Ainda nessa semana, os juízes, entre eles três indicados pelo ex-presidente Donald Trump, também decidiram pela proibição do direto ao aborto e ampliação do porte de arma.
O administrador da agência, que costumava regulamentar totalmente a emissão de carbono por essas empresas, disse estar "profundamente desapontado com a decisão da Suprema Corte". "Nós estamos comprometidos a usar todo o escopo de autoridade da EPA para proteger comunidades e reduzir a polição que está levando à mudança de clima", afirmou Michael Regan na rede social Twitter.
While I am deeply disappointed by the Supreme Court?s decision, we are committed to using the full scope of EPA?s authorities to protect communities and reduce the pollution that is driving climate change.
Michael Regan, U.S. EPA (@EPAMichaelRegan) June 30, 2022
My full statement pic.twitter.com/wGx14YQxzt