Parlamentares procuram revisar leis sobre porte de armas em NY
Estado tenda conter uso do equipamento após decisão da Suprema Corte sobre autodefesa
Parlamentares do Estado de Nova York, nos Estados Unidos, se reuniram, nesta 5ª feira (30.jun), para revisar as leis de licenciamento e controle de armas de fogo. A decisão acontece poucos após a Suprema Corte estabelecer como direito constitucional o porte de armas em público para autodefesa no país.
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Espera-se que o novo projeto de lei proíba os proprietários de portar armas para a maioria das empresas privadas do estado, a menos que o estabelecimento deixe claro que os objetivos são "bem-vindos". A proposta também incluirá novos requisitos para licenças de armas de fogo, bem como regras para o armazenamento em residências e veículos.
Segundo a governadora Kathy Hochul, os legisladores trabalham ainda para proibir que as pessoas portem armas em uma longa lista de "lugares sensíveis", incluindo prédios do governo, transporte público, creches e escolas.
"Quero dizer que se seis juízes da Suprema Corte querem nos levar para trás, temos uma legislatura cheia de representantes devidamente eleitos que realmente falam pelo povo deste estado e querem proteger uma lei que está nos livros há mais de 100 anos", disse ela, que classificou a decisão da Corte como retrocesso.
Apesar da flexibilização ao porte de arma para a população, no sábado (25.jun), o presidente norte-americano, Joe Biden, assinou a lei que restringe a compra da fabricação no país. A decisão coloca regras que impedem a aquisição do equipamento para pessoas que tenham entre 18 e 21 anos, antecedentes criminais ou histórico de violência doméstica.
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"Se Deus quiser, muitas vidas serão salvas", afirmou o chefe de Estado, que apoiou a medida após os massacres registrados em uma escola primária no Texas e em um supermercado em Nova York.