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Senado dos Estados Unidos aprova projeto de lei para controle de armas

Texto prevê mais rigor na compra dos equipamentos, além de investimentos na saúde mental e segurança

Imagem da noticia Senado dos Estados Unidos aprova projeto de lei para controle de armas
Projeto de lei segue agora para votação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, para sanção presidencial | Pixabay
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O Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite de 5ª feira (23.jun), o projeto de lei que limita a violência armada no país. O texto, lançado após os massacres registrados em uma escola primária no Texas e em um supermercado em Nova York, inclui mais rigor para a compra de armas, além de destinar mais verbas para a saúde mental e segurança escolar.

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"O Senado está fazendo algo que muitos achavam impossível até algumas semanas atrás: estamos aprovando a primeira lei significativa de segurança de armas em quase 30 anos", disse o líder da maioria democrata na Casa, Chuck Schumer. "A lei que estamos aprovando pode ser descrita como bipartidária, de bom senso e que salva vidas", acrescentou.

Segundo Schumer, o texto inclui mais rigor na verificação de antecedentes criminais para compradores de armas com menos de 21 anos, US$ 11 bilhões em financiamento para saúde mental e US$ 2 bilhões para programas de segurança escolar. Agora, o projeto de lei segue agora para votação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, para sanção presidencial.

Pelas redes sociais, o presidente norte-americano Joe Biden celebrou a decisão dos senadores, apesar do plano não abranger todas as medidas consideradas necessárias pelo chefe de Estado. "Esta noite, membros bipartidários do Congresso aprovaram uma lei para abordar o flagelo da violência armada em toda a América. Nossos filhos e nossa nação estarão mais seguros por causa desta legislação", escreveu.

A decisão do Senado, no entanto, acontece em meio a discordâncias. Na manhã do mesmo dia, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que os cidadãos têm o direito de portar armas em público. A medida derrubou a lei de Nova York, que exigia permissão para portar arma de fogo, mesmo que guardada, em público. 

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"O problema são os criminosos e malfeitores no estado. Os políticos têm que aprender isso e eles têm que se esforçar para resolver o problema do crime no estado de Nova York, não o problema das armas, porque não haveria um problema com armas se não fosse pelo crime", argumentou Tom King, da New York State Rifle and Pistol Association, autor do caso.

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