Presidente da Colômbia é condenado a prisão domiciliar
Iván Duque classificou como "inexplicável" a decisão contra ele
Anderson Scardoelli
O presidente da Colômbia, Iván Duque, foi condenado, no sábado (4.jun), a cumprir cinco dias de prisão domiciliar. A decisão partiu do tribunal de Ibagué, no interior do país, e se refere a uma determinação imposta há dois anos pela Suprema Corte local.
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Em 2020, a Suprema Corte colombiana mandou o governo criar uma equipe de guarda de proteção de uma área ambiental, o Parque Nacional de Los Nevados. Neste fim de semana, o juizado de Ibagué avaliou que Duque não cumpriu a determinação. Dessa forma, o condenou.
A condenação por prisão domiciliar, no entanto, não tem sido cumprida pelo político. Pelo Twitter, o presidente colombiano fez questão de divulgar que promoveu ações em diferentes cidades do país neste sábado e também no domingo (5.jun). Esteve, por exemplo,em Córdoba.
"Ato inexplicável"
Além de não cumprir os cinco dias de prisão domiciliar, Duque criticou a decisão imposta contra ele, informa o jornal El Tiempo. "Assistimos a um ato que, em primeiro lugar, é inexplicável", reclamou. Fora afirmar que a Justiça de Ibagué passou por cima da Constituição, ele garantiu ter cumprido a determinação da Suprema Corte em 2020. "Essa sentença está mais do que cumprida", enfatizou.
Reta final de mandato
Na presidência da Colômbia desde 2018, Iván Duque, do partido Centro Democrático, se prepara para deixar o poder. No último fim de semana, inclusive, houve o primeiro turno da eleição presidencial do país sul-americano. Conforme registrado pelo SBT News, Gustavo Petro e Rodolfo Hernández foram os mais bem votados e, assim, irão disputar o segundo turno, programado para 19 de junho.